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20021130
{zen}
Era só pra ver se vcs estão acompanhando o blog, já que não postam faz uns dias... Não reparem, meu senso de humor é estranho.
2:33 AM
20021129
{qmm}
Quem deseja...?
6:41 PM
20021128
{om}
Alô, pois não, quer falar com quem?
7:19 PM
{zen}
Alô?
6:51 PM
20021126
{zen}
Também está na banca a segunda edição da revista Zen, da JBC. Se a primeira ainda tocava de leve no assunto da meditação, agora assume de vez a vocação de intermediária "light" entre as revistas de boa forma, dieta e saúde e os livros de conselhos de auto-ajuda. Está lá tudo que você já cansou de ver antes: como contornar o stress no escritório, as virtudes do alongamento, o poder nutritivo dos vegetais frescos... Boa, talvez, para ler preso num engarrafamento. Mas óbvia demais para o nome que tem.
2:20 AM
{zen}
Saiu uma chamativa revista da Escala, chamada simplesmente "Budismo". Na capa, foto da Monja Coen, representante-mor do Soto Zen no Brasil, que também comparece com textos na publicação. Como acontece na revista da mesma editora sobre o Yoga, o resultado é um pouco pesado, com textos extensos e mistura de doutrinas de escolas bastante diferentes. Para um resultado mais didático, seria preciso iniciar a revista com uma explicação esquemática do credo básico e suas derivações, e também explicitar a tradição de cada autor no seu crédito. Embora talvez seja pedir muito, seria interessante uma abordagem comparada e sistemática de várias escolas. Caso eu fosse um leigo com intenção de ingressar no budismo, esse tipo de material seria de enorme ajuda para detectar a variedade que combina melhor comigo. Em que pese a rotulagem ser um mal em si, é melhor isso do que o leitor leigo ficar confuso quando encontrar outros budistas dizendo coisas contraditórias com aquilo que acabou de ler. O CD que vem junto contém gravações de mantras tibetanos, que por falta de um acompanhamento mais detalhado por escrito terá somente interesse folclórico para os não-adeptos. Que mais? Um pequeno documentário em AVI sobre o Tibet, que vou assistir mais adiante.
2:00 AM
20021125
{om}
O lama Jigme Rinpoche, filho do saudoso Chagdud Tulku Rinpoche, escreveu algumas palavras sobre a morte do seu pai, ocorrida no último domingo às 4h15 (horário muito auspicioso, diga-se de passagem). Recebi por e-mail, é um pouco grande (por favor, se for do interesse eu colo inteira aqui, vale a pena) e por hora vou transcrever apenas dois parágrafos, que considero de especial valor. O mestre precioso Chagdud Tulku passou seis dias em samadhi, em postura de meditação, sem sinal aparente de morte após o supra-citado horário de domingo - quem já leu grandes livros budistas ou teve contato com ensinamentos sabe que isso é um fenômeno conhecido e muitissimamente admirado. Nas palavras de Jigme Rinpoche (agradecimentos ao Chagdud Gonpa Brasil - Khadro Ling):Depois de seu último suspiro, meu pai permaneceu em um estado de meditação por quase seis dias que impediu que seu corpo entrasse em processo de deterioração. A habilidade em permanecer neste estado de meditação após a respiração parar é muito conhecida entre grandes mestres tibetanos, mas as circunstâncias necessárias que permitem que isso ocorra no Ocidente são raras. Chagdud Rinpoche permaneceu sentado em uma posição natural de meditação com pouquíssimas alterações visíveis em sua cor ou expressão. Durante este tempo ninguém tocou seu corpo. Até o sexto dia, sexta-feira, dia 22 de novembro, Rinpoche ainda não tinha nenhum sinal físico que sua meditação teria acabado. Neste meio tempo, estávamos em constante contato com um advogado e outras autoridades sobre os costumes e leis locais. No meio do dia de sexta-feira sua meditação cessou e sua mente separou-se do corpo. Em poucas horas, sua aparência mudou e ele começou a apresentar os primeiros sinais que surgem nas primeiras 24 horas após a morte.
10:33 PM
20021120
{zen}
Vale ler os emails enviados pelo Lama Padma Samten da sua missão na Índia, publicados na Web por um discípulo. Meu trecho favorito no momento:
A questão da realidade e de como superar os limites da visão é o tema central do Budismo, mas é também o tema central da Física e da ciência em geral: como olhar com olhos claros o que está à frente. Pensa bem, a natureza sempre foi o que temos hoje diante dos olhos. Porque os cientistas levaram tanto tempo e tiveram tantos enganos até chegar a ver o que eles hoje vêem? Porque acreditaram em tantas leis que depois tiveram que abandonar? Se está tudo diante dos olhos, porque não vemos agora o que só iremos descobrir no ano que vem ou ainda mais adiante. Como a mente se engana e não vê? Este é um tema comum aos dois âmbitos do conhecimento.
1:07 AM
20021118
{om}

12:53 PM
{om}
Quando um grande mestre morre, segue-se um período em que bençãos descem sobre quem quer que as peça com devoção. Este é o momento de rezar para que as suas aspirações mais elevadas se realizem.
~ Sua Eminência Chagdud Tulku Rinpoche
12:40 PM
{om}
Sábio budista morre em Três Coroas Chagdud Tulku Rinpoche tinha 72 anos GÉSSICA TRINDADE / Zero Hora (17/11/2002) O sábio que ergueu o primeiro templo budista em estilo tibetano na América do Sul silenciou às 4h15min de ontem, no interior de sua exuberante obra, em Três Coroas, no Vale do Paranhana. Chagdud Tulku Rinpoche, 72 anos, que peregrinou pelo mundo disseminando a religião milenar, sucumbiu a uma doença cardíaca descoberta ainda em 1998. Até as suas últimas horas de vida, mesmo com dores no peito, o lama budista distribuiu ensinamentos entre os seguidores. Uma caravana de 250 alunos de diferentes Estados do Brasil e também do Chile desembarcara sexta-feira em frente ao templo, na localidade de Águas Brancas, para novas lições. Até a noite de sábado, Rinpoche participou ativamente dos ritos e das orações. O mestre tinha ontem uma viagem marcada para São Paulo, para uma consulta com o cardiologista. No dia anterior, no entanto, decidiu não desassistir os seguidores. O corpo de Rinpoche era mantido ontem intocável em seus aposentos, no local da morte, enquanto outros lamas budistas, entre eles seu filho, Jigme Rinpoche, 29 anos, chegavam de outros países. O filho e a filha, Dwa Lhamo, 35 anos, teriam deixado os Estados Unidos às pressas para acompanhar o cerimonial fúnebre do pai. Os 50 budistas brasileiros e estrangeiros que formaram nos últimos anos uma comunidade em volta do templo, construindo suas casas junto à morada do mestre, reuniram-se o dia inteiro em um ritual evocando as bênçãos de Rinpoche. Reconhecido como uma das maiores autoridades do budismo no mundo, o lama recebera um nome especial entre os religiosos, de Senhor da Dança. Esse é também o título de uma de suas três obras literárias, justamente a autobiográfica, de 1992. Rinpoche honrava o apelido. Desde que decidiu construir o templo nas colinas de Três Coroas, a população local convive com seus festins, estranhos aos olhos ocidentais.
12:34 PM
20021112
{om}
"Yoga as Self-Transformation" Joel Kramer para o Yoga Journal
8:04 PM
20021110
{om}
Flow with whatever may happen and let your mind be free; Stay centered by accepting whatever you are doing. This is the ultimate. ~ Chuang Tsu
9:13 AM
{om}
Alô. I'm sorry, não estamos parados nem parando, são apenas épocas instrospectivas, meus amigos. Da minha parte, pelo menos.
9:11 AM
{zen}
Alô?
8:31 AM
20021104
{zen}
Um monge Zen chinês era calígrafo. Apareceu um sujeito rico pedindo que escrevesse algo de bom agouro para ele pendurar na parede. Ele escreveu:
Pai morre Filho morre Neto morre O homem ficou horrorizado. Como uma frase assim poderia ser auspiciosa? O monge explicou: - Se o filho morre antes do pai, ou o neto antes do filho ou do pai, a desgraça e a tristeza são enormes. Nada mais adequado que as coisas acontecerem segundo a sua sequência natural. É isso o que esse texto expressa.
1:25 AM
20021103
{qmm}
Num livro sobre budismo tibetano, achei essa jóia, escrita pela recém-falecida Portia Nelson:
Autobiografia em 5 atos 1. Ando pela rua há um buraco profundo no passeio eu caio lá dentro estou perdido - sem esperança não foi culpa minha após uma eternidade consigo sair. 2. Ando na mesma rua há um buraco profundo no passeio eu finjo que não vi eu caio de novo lá dentro não acredito que estou lá novamente mas não foi culpa minha após muito tempo consigo sair. 3. Ando na mesma rua há um buraco profundo no passeio eu vejo o buraco eu caio de novo lá dentro - virou hábito meus olhos estão abertos eu sei onde estou foi culpa minha saio imediatamente. 4. Ando na mesma rua há um buraco profundo no passeio eu contorno o buraco. 5. Ando em outra rua.
6:59 PM
20021101
{zen}
Problema de Publish resolvido!
12:06 PM
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