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14.5.03
Eduardo Fukunaga:
Mauro li o seu texto e concordo plenamente. Um amigo meu ligou pra Microsoft tentando comprar uma cópia do Access 97, achando que seria muito barato por se tratar de uma versão antiga. Para surpresa dele a Microsoft disse que não vendia mais essa versão. Ele perguntou pra atendente: "mas o meu cliente utiliza essa versão do sw, ele precisa que eu desenvolva um aplicativo para ele, como eu faço ?" a atendente respondeu: "diga pro seu cliente atualizar pro XP !".
Até pode ser esse o modelo de negócio, mas desde que fique claro pro cliente quais são as regras do jogo, ou seja, que existe um custo de inicial do sw e depois existe um custo de atualização obrigatória de tempos em tempos se ele quiser desenvolver novas aplicações e ser compatível com versões/arquivos de outros usuários. As regras não são claras. Eu quebrei o pau com MS há alguns anos atrás pq eu comprei uma versão do Office 95 para universitários, qdo eles lançaram a 97 tentei comprar um upgrade para universitários também. A MS disse que isso não existia e que se eu quisesse eu teria que comprar uma versão de upgrade normal, só que a versão de upgrade normal era mais cara do que a versão normal do Office 97 para universitários. Eu falei pra eles: olha, eu já paguei a versão do Offie 95 pra universitários, agora eu quero apenas atualizar para versão 97, ainda sou universitário, não tenho esse benefício? A resposta foi não ! Que raio de benefício é esse? Paguei uma boa grana na versão do Office (se não me engano quase R$ 300,00 na época) para ter ele oficial, com todos os manuais bonitinhos (e que foram uma decepção total, os Helps eram melhores do que os manuais). De lá pra cá só usei versões piratas do Office até mudar para o Star Office e nos últimos dias o Open Office, e até agora está funcionando a contento, apesar da planilha ir somente até 32.000 linhas. O Metrô de São Paulo tem um modelo tecnológico bastante interessante. Eles utilizam desde mainframes IBM 3270 rodando sistemas proprietários até máquinas com Linux e Windows também. A idéia é evitar o máximo possível o sw pago ou com código fechado. Para aplicações críticas continuam os mainframes, para aplicações em baixa plataforma eles analisam caso a caso, mas a maioria das pessoas utiliza o Open Office, alguns servidores rodando Oracle e alguns com Windows. Acho que existe uma luz no fim do túnel: o mundo corporativo e os governos. A maioria das empresas está sendo mais racional na migração dos seus sw. Poucas empresas saíram do Windows NT e nem querem sair pq. não estão enxergando ganhos, muitas delas estão começando a fazer testes com plataformas em Linux e a IBM vem apostando pesado nisso. O chamado entry level (ou preço de entrada) dos computadores já caiu bastante nos EUA, aqui nem tanto por causa da desvalorização do Real. Os governos querem sw aberto por uma questão de segurança e custo também. Por R$ 1.500,00 (USD 500,00) dá pra montar uma máquina "utilizável" com o Open Office rodando, ainda é caro pra maioria, mas é uma situação melhor do que há alguns atrás. Como vc. mesmo disse a TV levou quinze anos para se popularizar, acredito que rolou muita sacanagem no meio do caminho e que muita gente foi "pisoteada" no meio. Com indústria de computadores está acontecendo algo análogo, mas talvez seja um processo mais rápido. Eduardo Fukunaga:
Mariko também é o nome de uma atriz japonesa dos anos 60 que em Português ficava com uma pronúncia engraçada por causa do sobrenome: Okada.
ki0shi .:
Leiam... ;-)
ki0shi .:
A Lady Letal (Lady DeathStrike) se chama Yuriko, e é disso que a chamam no filme. Mariko é a ex namorada do Wolverine nos quadrinhos.
13.5.03
Ricardo A. :
Não sei se estou enganado, mas não me lembro de ter ouvido o nome Lady Letal no filme, só chamaram ela de Mariko, não é?
E quanto aos anos 80, estou é gostando disso... boa música nunca faz mal... |
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